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R3-055 – Eloah - Os Orixás
1978/2024
A pesquisa de Ildásio Tavares e Luís Berimbau quanto aos toques, cânticos, tradições e lendas dos orixás teve início em 1967, mais de dez anos antes da chegada do LP Os Orixás, lançado originalmente pela Som Livre, em 1978. No repertório, doze canções de autoria de Tavares e Berimbau, sendo onze em homenagem aos orixás Exú, Ogun, Omolú, Oxóssi, Logun Edé, Nanan, Oxum, Yansan, Yemanjá, Xangô e Oxalá – e uma em celebração ao terreiro Ilê Axé Opô Afonjá. Completando o encantamento dessa polirritmia dos orixás e interpretando a louvação de maneira sublime está Aeluah Marize Souza Valle, a Eloah, cantora talentosíssima que infelizmente não possui muitos registros em disco.
Os Orixás talvez seja o tratado mais importante da música afro-brasileira em disco pós Os Afro Sambas de Baden e Vinicius. São muitos os fatores que elevam esta obra ao status de culto que ela usufrui atualmente: a poesia musical em celebração ao panteão afro-brasileiro, a proposta original, as fusões rítmicas, a batida de ijexá, a lindíssima ilustração de Xangô na capa (autoria de Carybé), o glossário dos vocábulos do Yorubá pelo Mestre Didi e o texto contemplativo de Jorge Amado iluminando tudo e todos.
Em “Milagres do Povo”, Caetano Veloso cantou: “Quem descobriu o Brasil? Foi o negro que viu a crueldade bem de frente e ainda produziu milagres de fé no extremo ocidente”. Os Orixás, o disco, é um desses milagres.
Esta edição Rocinante/Três Selos é em vinil preto 180g e inclui envelope com texto do jornalista e escritor Bento Araujo, autor da série de livros Lindo Sonho Delirante.
• LP preto 180g*
• Capa simples
• Envelope com texto inédito do jornalista Bento Araujo
• Obi
*A cor do disco está sujeita a oscilações devido ao processo de fabricação
**Imagens meramente ilustrativas
Tracklist
Lado A
A1. Exú (3:41)
A2. Ogun (2:03)
A3. Omulú (2:54)
A4. Oxossi (2:53)
A5. Logun Edé (3:17)
A6. Nanan (3:18)
Lado B
B1. Oxun (2:20)
B2. Yansan (2:27)
B3. Yemanjá (3:01)
B4. Xangô (2:48)
B5. Oxalá (2:54)
B6. Axé Opô Afonjá Alujá (2:46)
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